Curiosidades sobre a goma de mascar

Goma de mascar é um dos doces mais antigos conhecidos pelo homem, começou com a borracha da seiva das árvores Mastiche da Grécia antiga. Em todo o mundo, mesmo os maias da América do Sul apreciavam as guloseimas de borracha. Mas foi só em 1800 que o empresário John Curtis apresentou a goma de mascar para os EUA com seus pequenos bastões chamados de  ”Maine Pure Spruce Gum“.
A Goma de mascar tem seus próprios benefícios. Durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados receberam goma de mascar para aliviar o stress e melhorar a concentração. Hoje, a goma de mascar ainda ajuda a manter os dentes saudáveis ​​com agentes antibacterianos.

As primeiras pastilhas elásticas


As gomas baseadas em seiva originais foram substituídas por gomas feitas de parafina, o mesmo material usado para fazer velas. Então , foi como velas de mascar rsrs? Não, o açúcar foi adicionado a essas gomas para dar uma “doçura” adicional. Mas o problema é que estas gomas não eram mastigáveis o suficiente. A solução: Chiclete, uma seiva de borracha natural da árvore sapoti da América Central. Isso deu a goma a sensação borracha. O Chiclete mais tarde foi popularizado pelo general Santa Anna.

A invenção do chiclete moderno


Inventor Thomas Adams descobriu que aquecendo o chiclete e misturando-o com sabor de aromatizante e açúcar produziria uma nova goma. Ele, percebeu que esta nova goma era muito melhor do que as gomas a base de parafina. O que fez sua seiva especial, era sua maciez e suavidade. E ficou ainda mais suave no calor da boca. Essas propriedades únicas eram a escolha ideal para a mastigação.

Como é feito?


Goma de mascar é feita por aquecimento da goma a 115°C até que se torne um xarope espesso. Este é por sua vez é filtrado, refinado e colocado num tanque de mistura . Em seguida, outros ingredientes como açúcar, xarope de milho, amaciantes e conservantes são adicionados. Esta mistura é então arrefecida e cortada em pedaços finais de goma de mascar, pronto para ser embalado e enviado para as lojas.

Não é só o chiclete


Se toda goma fosse de chiclete, não haveria seiva o suficiente para fazer suprir a produção. É por isso que, após a Segunda Guerra Mundial, chiclete foi substituído por borrachas sintéticas. As gomas de hoje são feitas de uma mistura de elastômeros, resinas e ceras. As formas mais comuns de borrachas são polímeros como:

  • Borracha de estireno- butadieno,
  • polietileno
  • acetato de polivinila

O chiclete pode ser benéfico para a higiene bucal


A mecânica de mascar e o atrito da goma,  provocam uma limpeza superficial dos dentes. Quanto mais espessa ela for, melhor será o resultado. Mas o chiclete não substitui a escova e o fio dental e nem tem o poder de remover a placa bacteriana ou prevenir a formação dela, explicam os dentista.

O chiclete alivia o mau hálito


Com a limpeza superficial que a goma proporciona, o hálito é favorecido já que há a renovação das células da boca. Mas é uma ação momentânea. E não serve para todo mundo. Quem sofre com problemas bucais, como periodontite, cáries ou uma restauração danificada, pode ficar com o mau cheiro acentuado com o uso do chiclete. Aliás, esse é o indício de que há um problema bucal.

A goma é indicada para certos tratamentos bucais


Em alguns casos, o chiclete é recomendado com ação de fisioterapia. Quando há inflamação dos músculos ou abertura limitada da boca (trismo muscular), o uso da goma é benéfico para minimizar o inchaço, fortalecer a musculatura bucal e recuperar os movimentos da mandíbula.


Leia mais em: http://cienciasetecnologia.com/chiclete-curiosidades-goma-mascar/#ixzz2pkdf064Z

Postar um comentário

0 Comentários